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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A FRUSTRAÇÃO faz crescer!!
A privação ou ausência de algum desejo ou necessidade gera frustração. É fato. O modo como se lida com essa realidade é que faz a diferença entre quem sofre ou evolui emocionalmente. A reação positiva ou negativa de cada indivíduo aos ‘nãos’ da vida, em geral, é determinada na infância. Condição, entretanto, que não impede a mudança de comportamento na fase adulta. Na opinião de Sérgio Biagi Gregório, presidente do Centro Espírita Ismael, a falta de uma educação filosófica e religiosa mais realista faz com que muitas pessoas tenham alto índice à baixa frustração.
A vida e seus 3 estágios NASCER, CRESCER E MORRER

  • NASCER  o 1° estágio da vida !!! 

 É a primeira mudança de todo o ser humano. É a passagem a ser pessoa autónoma de repente. Sem se ter a capacidade de entender, sem se ter a força de confrontar a separação da vida do corpo da mãe que o chocava, para passar a ser um corpo ainda a precisar da colaboração dos seus adultos par se criar. Para se desenvolver. Criança que chora e ri conforme os estímulos sensitivos mais elementares num ser que, às tantas, pode filosofar. Ou ter imaginário, ou fantasia. Nascer é o grito de liberdade duma entidade a lançar o seu primeiro berro mal entra o ar aos seus pulmões, mal fica a sentir o ar que penetra pelo seu corpo. Um sair da piscina aquecida do útero materno para entrar no ambiente mais amplo do lar. Eis a necessidade de levar o pequeno ser ao peito da mãe para sentir ainda esse calor que o envolveu durante nove meses. Sítio desde onde ouvia os estímulos externos de paz ou da raiva que entravam ao seu corpo pelo sangue da mãe ou ouvia pelas vibrações da água que o envolvia. Nascimento a desmamar da nicotina, de sabores de comidas que ao corpo entravam pelo corpo da mãe; ou, do som da música da voz do pai, dum Mozart às tantas ouvido, duma calma especial ou dum exercício feito pelo corpo que o transportava. Nove meses de entender, através da matéria corporal, as ideias da vida. A ficarem numa memória ainda não desenvolvida. Ou, melhor dizendo, ainda a ser formada. Porque nascer é trazer já a história do casal, a história do lar, a história dos ancestrais contida na experiência cuidada da casa. Ou, não cuidada para ele. No entanto, memória. O grupo social vê o neo nato como um bebé, sem tentar sentir que, perante os adultos todos, está presente um indivíduo a se comunicar com os seus signos retirados do saber incutido no ventre materno, e através do ventre materno, pela história que lhe coube viver quando não parecia actor da mesma. Transição em nascer, é participar na interacção social enquanto se acumulam dados para, mais tarde, agir na vida conforme os objectivos apreendidos, desenhados, definidos, imaginados, configurados conforme o contexto no qual se vive.

  • CRESCER o 2° estágio da vida!!!
Nasce e cresce. Desenvolve, sem saber, o código genético da sua memória, do seu livre arbítrio, orientado pelo saber da sua cultura.. Sem saber que o que está a aprender já o percebia. Como andar, comer, rir, escapar...perante imagens gravadas com ante cedência na sua memória individual. Porquê o comentário típico dos adultos, ao dizerem: ri como a mãe, tem as cores do pai, foge como o seu avô fugia em pequeno, ri perante as mesmas tolices que o seu tio mais velho? Comentário de família feito em torno de uma teoria da qual ainda sabe-se pouco. Ainda menos, tecida com o saber da experiência do grupo. O crescimento não é apenas o nutrir, ensinar, orientar, dinamizar. O crescimento é assimilar o afazer dos pequenos ao afazer dos adultos. Ou, comparar essas tarefas com as tarefas dos adultos. Como esse avô do qual falo num outro texto (1999d), a ensinar gentileza a uma criança por meio do fazer repetir gestos dum homem adulto: Menino, faça um cavalheiro, e o menino calava, cruzava as pernas e ficava a olhar à distância, sério, de olhos fixos, calmo e senhor de si próprio. Talvez seja a primeira vez que eu próprio me tenha apercebido do saber envolvido no crescimento da criança: um saber sabido, evidenciado enquanto lhe é transferido o saber social que a criança pensa, mede, calibra e aceita ou não. Chamam teima ao não querer fazer. Chamam manha ao teimar em fazer como a criança quer. Chamam mal comportamento à autonomia do agir, ao isolamento procurado pelos mais novos, à resistência a querer obedecer o que não gosta de fazer. Os adultos não sabem que a criança tem pensamento. E que a dita teima é apenas o conferir entre o que sabe e o que lhe é transmitido como ciência ou fazer social, saber social.

  • MORRER o último e mais triste estágio da vida!!!
O acto final duma vida. O fecho da transição. Quando a memória se fecha e os olhos também. Quando o código genético descansa. Esse código genético que trazia inscrito o dia e a hora na qual íamos parar de viver e passar a denominada eternidade. Um fato contra o qual nos rebelamos de tal maneira, que não queremos dizer a palavra morte. Há muitas outras usadas em várias línguas que retiram o peso do fim: fechou, passou, ficou a dormir, o sono eterno, foi-se embora. Ou, com profunda tristeza: deixou-me, traiu-me, me abandonou. A morte acompanha o início da vida. O começo da análise da vida que podemos fazer sobre uma pessoa pessoa coube-lhe viver. Ou, soube fabricar. Tanto e de tal maneira, que temos criado uma outra vida para essa pessoa. Manipulada de duas maneiras: as lembranças da memória social, as aventuras dentro da vida eterna. Ou, a saudade de pensar que já não tem que trabalhar, que não tem que sofrer no seu corpo a dor que o leva a morte. Como diz essa mulher Picunche que me falava da morte, essa etnia que almoça aos domingos no cemitério, na campa do pater familias do grupo familiar: a morte é uma dor tão forte, que nos mata. Redundância ou explicação? O que é que interessa? Interessa entender como o grupo social acaba por criar um asilo para esta etapa do acto final. A vida está cheia de prevenção à morte, a vida é uma luta para viver a vida calma, em paz e serena. A vida é uma ditadura que pretende retirar todos os elementos que fazem mal ao corpo. Excepto um, o mais importante: a desigualdade social e as formas etnocêntricas de a criar: que sistematiza hierarquias que permitem, aos menos, viver bem, e aos mais, viver em desamparo.
O desamparo é a morte, essa perda que deixa um vazio impossível de substituir, mas passível de alimentar com o desenvolver de outras relações ou de outras actividades. O desamparo é causado pela morte duma pessoa a nós ligada. Ensino omitido entre os seres humanos que causam duelo e luto. Tristeza e meditação. E cria uma transição do corpo à alma, como já fiz referência num outro texto meu em 1997. A derradeira transição social é passar de corpo a espírito. Saber sabido e ocultado pelo desespero de não poder controlar o seu próprio fim. Da mesma maneira que não se pode controlar o próprio princípio ou começo da vida. Mais uma contradição dentro da qual vivemos: somos feitos e somos enterrados, mas o crescimento é dito ser autónomo e de auto responsabilidade. A transição está aí: no entendimento de sermos seres nascidos sabidos e morrermos na mais completa ignorância do que virá a acontecer depois de acabada a vida pessoal. A vossa morte, é comigo. A minha, é convosco.  

                          
 FIM !!!

5 comentários:

  1. Eu não consegui achar essa pesquisa completa mas o que consegui está aqui!!!

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  2. Olá, Fabiana!

    Fico feliz em ver que já inicio o seu Projeto de aprendizagem. No entanto, faltaram comentários feitos por vc sobre o motivo pelo qual escolheu este tema para trabalhar e o que conseguiu compreender até então.
    Por favor, querida, agora escreva com suas próprias palavras, pois tornará seu blog muito mais autêntico!

    Bjssss

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  3. Ah! Também não posso deixar de comentar que você está de parabéns com a estética de seu blog. Adoreiii!!!

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  4. quando as pessoas tem muitas frustrações elas vão começando a aprender com seus proprios erros e fazendo assim uma maneira mais difícil porém mais organizada...

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  5. Oi Fabi!!
    Seu blog está lindo!!! Parabéns!!
    Atenção aos posts, vc precisa colocar a fonte, de onde tirou os textos e definir qual a o sentido da sua pergunta: se é crescimento físico (como entendi), ou crescimento emocional (amadurecimento), ok!?
    Vc está no caminho certo.
    Bjos

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